quinta-feira, setembro 19, 2013

mas te quero livre também...

Tou daquele jeito estúpido que paro a vida quando ele diz que vem.
E eu nunca sei se ele vem - o que faz ser ainda mais charmosa a espera.
Mas ele sempre vem.

me acorda de madrugada.
Eu abro um sorriso, as pernas,
abano o rabo...

Uma, duas, três vezes, me acorda.
Quando sente dó de mim, vai dormir no outro quarto.
eu já sinto saudades, mesmo à distância de um corredor.

a completa insatisfação de se estar apegada,
a algo volátil como o esfregar do seu rosto no meu,
e o jeito como toca a minha coluna com as pontas de todos os dedos.

Eu desafino
uma promessa que parece nunca chegar,
enquanto eu te canto


e você me encanta