segunda-feira, março 19, 2007

A Maldição do Cabeludo



Algum cabeludo que eu parti o coração deve ter me jogado alguma praga. Porque, ultimamente, todo cabeludo que eu conheço tem zica: ou é ruim de cama, ou é casado e só explica isso no último minuto, quando você já está estupidamente apaixonada, ou é gay, ou... meu deus... essa foi a pior de todas...
Pra variar, eu estava num bar. De rock. Ou seja, de cabeludos.
Eu geralmente gosto de caras da banda. O que sempre é uma merda, porque, cabeludo já se acha a última bolacha do pacote por natureza (eu chamo isso, carinhosamente, de síndrome de Sansão. Todo cabeludo tem. Pode ser o filho do capeta que se acha assim mesmo), mas se acham mais ainda se tocam em banda.
E, nesse dia não foi diferente. A vítima era o baterista...
Era lindinho demais... todo fortão, como um bom baterista deve ser. Alto. Com lindos cabelos lisinhos, escorridos, um pouco abaixo dos ombros. Mas, o complemento fatal... o que me deixou louca mesmo... era que, em cima de todo aquele estilinho badboy-metaleiro-cabeludo-baterista havia uns... óclinhos!
E aqueles óclinhos redondinhos, com aro fininho de metal prateado, quebravam tudo! E deixavam ele um revoltadinho meigo. Caralho. Era o homem da minha vida daquele fim de semana. Total.
E eu passei o show inteiro olhando pro meu “futuro marido”, sonhando em passear com ele na galeria do rock, em lojas de cds e de acessórios pra baterias, enfim, sonhando acordada minha vida enquanto esposa de baterista de banda daquele fim de night.
Entre uma virada e outra dele, um suspiro e outro meu, puxei papo com uma mina que estava do meu lado: “cara, esse baterista é lindo demais. Meu deus. Preciso conhecê-lo. Ele é tudo de bom”.
E ela deu uma risadinha e disse que o conhecia há muito tempo. Que eram amigos há anos. E que ele era bem legal. E que ela ia me apresentá-lo.
Eu vibrei! Pronto. Tava tudo certo agora.
E eu resolvi comentar tudo que tinha gostado nele, especialmente os óclinhos. E ela ria que se matava e eu não estava entendendo bem o porquê... então ela disse:
“olha, me desculpe, mas vou ter que estragar teus sonhos agora, ou o choque vai ser grande demais. Tipo, como você deve ter percebido, essa é uma banda cover. E eles se esforçam bastante pra imitar tudo dos caras, inclusive as performances e roupas e tipos físicos... bem... o seu cabeludo... não usa óculos de verdade. Ele só coloca no show, porque o baterista da banda de verdade usa óculos também”.
Bom, eu podia viver com isso. E ele também podia viver de óculos falsos! Eu não ligava! Mas aí... ela me disse que isso não era tudo...
“então... e, além disso... ele não é cabeludo”.Mas! Peraí! Como assim “não é cabeludo”? Eu tou vendo que é porra! Tá ali, o cabelo! Vai ser o que? Peruca?


Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
A minha ficha, de repente, caiu. Meu deus.
Era uma peruca!!!!!!! Nãaaaaaaaaaaaaaaaooooooooooooooooooooooooooooooooooo!!!!!!
Meus sonhos em pedaços, por uma palavra maldita: PERUCA! PERUCA! PERUCAAAA!!
E aquela palavra ecoava no meu cérebro. E meu mundo rodava. (na verdade, acho que essa parte era a cerveja, mas beleza.)
E eu fiquei lá, inconformada, assistindo ao fim do show e tentando reconstruir a imagem do cabeludo na minha cabeça: sem cabelo e sem óclinhos. E era impossível. E eu fui ficando extremamente curiosa... perigosamente curiosa.
E o show acabou. E o baterista ia de um lado para o outro. De óculos e PERUCA (palavra malditaaa!!! Ahhhhhh!!! Que horrível!). E não tirava de jeito nenhum.
E, lá pelas tantas, a banda sumiu do palco por um local estratégico que não dá pra gente ver. E eu continuei conversando com a menina.
De repente, vem vindo na nossa direção um cara. Alto, forte. Gatinho. Lindos olhos cor-de-mel. Um sorrisão enorme. E começa a conversar com ela.
Meu deus! Era ele!
Caralho, totalmente irreconhecível! Sem cabelo e sem óclinhos!
E eu já tinha prometido uma carona pra menina e pra irmã dela. E ela pediu pra eu levá-lo também, já que a casa dele ficava no meu caminho.
Eu juro que não achei ruim...
Deixei as meninas. Fui levá-lo. E a gente conversou um pouco no caminho. E ele era bem legal. Quando chegamos, ele veio me dar um... beijo de tchau.
E não tinha rolado nenhum clima até então. Mas o cara me tascou um beijaço na boca! E eu devo ser muito bobinha mesmo, porque nunca me ligo nessas coisas e sempre levo um susto. Geralmente, são sustos bons...
Esse foi ótimo demais. A gente ficou se beijando umas horas... e conversou um monte. Tanto, que eu nem percebi que já era de dia. E que a gente tava estacionado numa puta avenida, onde é proibido até parar na pista!
E eu só percebi isso porque minha mãe me ligou pedindo pra eu parar numa padaria e levar pão e café pra casa...
Depois disso, resolvi ir embora. E ele me mandou uma mensagem bem massa no celular...
Mas tá foda. Aquela peruca não sai da minha cabeça.
Eu juro que só topo sair com ele de novo... se ele criar vergonha na cara e deixar aquela porra de cabelo crescer! Ahhhhhhhhhhhhhhh!

quinta-feira, março 15, 2007

Mais confusão...


Eu não quero te cobrar nada. Porque nem imagino você assim, formal.
Você é todo mágico e é disso que eu gosto... não quero estragar...
Com momentos banais, com coisas banais.

Mas eu já não cobrei antes...
e tenho medo de que você escorra pelos meu dedos...
Numa hora ruim...

E tudo bem. Eu sempre agüento.
Esse é o jeito que eu penso ser, para ser bom.
Mesmo as coisas boas, uma hora, acabam.

O que eu sinto agora é que preciso cobrar,
Mas não de você...
Eu quero esse seu encanto cristalizado pra sempre.
Eu quero me lembrar de você assim.

E cobrar agora de outra pessoa é apenas uma questão de necessidade.
Minha necessidade. Meu colo necessário.
Meu carinho necessário, um canto pra chorar um pouco, nessas horas difíceis.

O pior é que eu sei que é errado. Eu não gosto de usar as pessoas.
Eu não gosto de ter a cabeça em outro lugar,
Quando o ideal seria que ela estivesse aqui, agora.
Nessa outra pessoa, que ainda nem existe...

Mas é tão bom pensar em você... que eu não quero me negar isso.
Mas é tão ruim me sentir só... que eu também não posso mais me negar outras coisas...
Talvez elas se tornem importantes também
E eu esteja perdendo momentos bonitos

E talvez, você seja sempre especial.
Do seu jeito. Desse nosso jeito,
Que não é certo, nem errado.
É mágico.

domingo, março 11, 2007

O Chaveirinho Colombiano


Pra variar, eu estava num bar (às vezes eu me pergunto por que as coisas interessantes sempre acontecem no bar). Bom, mas lá estava eu, toda me querendo, num bar de rock, cheio de cabeludos, com um casal de amigos meus.
De repente, ele passou: lindo, com cabelos até o meio das costas, calça jeans rasgada e jaqueta de couro (apesar do calor infernal que fazia naquele lugar). A “maria xampu” aqui quase caiu do salto, devido ao atiçamento da sua tricofilia (a minha é só por cabeludos e não peludos, que isso fique claro).
Alvo identificado, começo a olhar. E olho... olhar fatal, 43. E olho mais um pouco. E mais um pouco. E o cara... maldito! Nem me vê! Saco.
Passada uma meia-hora de olhares nem mesmo percebidos... chega uma figurinha... figurinha mesmo.
Eu demorei a perceber porque não o enxerguei. Mesmo. Ele teve que pular na minha frente e abanar os braços. Aí eu o vi...
Ele batia nos meus peitos...
Era uma figurinha, em todos os sentidos. Dava vontade de empacotar e levar pra casa pra enfeitar minha cama, junto com outros bichinhos de pelúcia.
Parecia o Rick Martin, com uns 30 cm a menos de altura. Todo playboyzinho: calça jeans toda larga, tênis de marca e blusa meio aberta... cabelinho loirinho, com gel, arrepiado. Totalmente não o meu tipo... e, além de tudo: baixinho. Mas bem baixinho. E eu ainda estava de salto, bem alto. Ele realmente devia bater nos meus peitos. Era um chaveirinho.
O chaveirinho pulou bastante e chamou a minha atenção. Eu me abaixei, pra ouvir o que ele dizia.
Fodeu. Era gringo. E eu não entendo uma palavra de gringuês.
Não me entendam mal. Eu compreendo inglês e francês, mas portunhol ou castelhano... pra mim é pior que russo.
E o chaveirinho dizia “és muy linda”. E mais um monte de coisas que podem ter significado desde “eu quero te foder”, até “eu gosto muito de beterraba”, porque eu não entendi nada.
E eu queria era aquele cabeludo lindo... então tentei ignorar o hobbit que saltitava pra tentar falar comigo, mas não dava... ele pegava na barra da minha saia e puxava, que nem criança que chama os pais quando está com pressa de ser atendida. E gritava: “yo! Yo! Yo!”. E eu dizia, “sim, você...?”. E ele dizia: “Yo soy Tierre”, batendo no peito vigorosamente, como um King Kong anão. E perguntava meu nome. E eu contava meu nome. E ele repetia: “és muy linda” e mais aquele monte de coisas que eu simplesmente não fazia a menor idéia do que fossem.
E eu queria era prestar atenção no cabeludo, então pedi ajuda a meus amigos. Pedi a eles que me explicassem o que o pintorzinho de rodapé estava tentando me dizer. E eles me disseram que ele era da Colômbia e que ia ficar no Brasil mais um dia apenas. E que ele queria me beijar na boca.
Eu mereço, né?
O chaveirinho colombiano, Rick Martin depois da chuva, Frodo parafinado, queria me beijar na boca! Fala sério. Eu detesto caras mais baixos que eu... eu detesto playboyzinhos. E detesto beijar caras com os quais eu não consigo conversar! E, principalmente, detesto gringos que acham que mulheres brasileiras nasceram para servi-los sexualmente. Que acham que é só chegar e dizer: “oi eu sou gringo, você é gostosa e eu quero te pegar”.
Nessa hora eu pensei em dar chute nele. Mas ele ia voar muito longe. Fiquei com dó. Era como chutar um gato. E eu não chuto gatinhos...
Resolvi responder “aham” pra tudo que ele me dizia. Técnica aprendida com a minha amiga Medusa. E continuar a olhar meu cabeludo, até que ele me notasse. Mas ficou difícil... o chaveirinho pulava... e puxava minha saia... e berrava... era um pentelho.
Mas era um pentelho bem bonitinho, na verdade... e persistente. E bem gostoso. Tinha braços enormes. E uma bunda fenomenal. E, só faltava chorar pra eu ficar com ele. Cismou com a minha cara. Ou com os meus peitos, que devia ser o que ele enxergava...
O fato é que eu fui me enchendo de olhar pro cabeludo e ele nem me notar. E comecei a simpatizar com o fato de o Rick Martin falsificado do Paraguai não desistir. No mínimo, ele realmente me achou bem bonita...
E, duas tequilas depois, ele já não era mais tão baixinho. E nem eu tinha mais tanto problema com caras mais baixos que eu...
E ele começou a me abraçar... e me dizer “és muy linda”. E passar a mão no meu cabelo... e no meu rosto (no meu queixo, na verdade, que era onde ele alcançava)...
Eu fui ficando molinha...
E ele... dando um pulo fenomenal, ninja mesmo, alcançou meu pescoço, me deu um nó e me beijou...
E eu pensei em jogá-lo longe, mas... foi bem bom...
Caralho! Que beijo! O chaveirinho colombiano teve o dom! Fiquei besta. Que beijo, que pegada! O que dão pros caras comer na Colômbia? Deveriam dar pros caras daqui também.
A verdade é que fiquei com ele até as 4 da manhã... e ele era muito massa. E delicioso. Mas a minha cabeça andava em cabeludos...
Então, quando ele teve que ir embora (enfiando o celular dele na minha cara pra que eu anotasse o meu telefone) porque os amigos com quem ele tava de carona estavam saindo...
Eu parei meus olhos naquele cabeludo desgraçado de novo...
E ele continuava sozinho. E agora o bar estava vazio.
E, quando ele passou por mim, me notou! E eu olhei. Mas olhei messsssmooooooo! E ele parou num canto e me chamou... acenando com o dedo, do tipo “vem cá”. E eu disse “não gato. Vem você aqui”. E ele veio.
Se apresentou, conversou um pouquinho... e, me agarrou bem rápido. Só tenho uma coisa a dizer sobre isso:
Que merda! Uma merda!!!! Mesmo!
Que beijinho mais ou menos. Que cara que se acha a última bolacha do pacote, mas não dá nem pro cheiro! Que raiva!!
Me irritei. Chamei meus amigos. Fui embora, revoltada. Às vezes as nossas idéias fixas nos traem...
E o chaveirinho não me ligou no dia seguinte... e eu fiquei bem tristinha...

Enquete Especial II - Do que as mulheres realmente gostam no sexo


Para facilitar, resolvi listar em tópicos. E, como sempre, um monte de mulheres foram entrevistadas, através de métodos estatísticos sérios e blá blá blá e todas essas bobagens. Aí vai a solução para os homens finalmente saberem o que fazer pra uma mulher ser feliz. As mulheres gostam, nessa ordem, de:

1 – Homem que ama chupar boceta. E faz isso muito bem, com técnicas e tudo mais;
2 – Homem que gosta de chupar boceta e faz isso muito bem, com técnicas e tudo mais;
3 – Homem que não curte tanto, mas se esforça em chupar boceta e faz isso muito bem, com técnicas e tudo mais;
4 – Homem que não curte tanto, mas se esforça em chupar boceta, do jeito que der;
5 – Do resto.

Bom, depois disso, espero que os homens percebam que seu órgão sexual principal não é o pênis, como pensavam, mas sim a língua... portanto parem de fazer coisas pra aumentar ou diminuir seus pênis e comecem a freqüentar um fono e botar a língua pra mexer!
Tá bom, tá bom! Droga.
Antes que as demais escritoras desse blog me matem, vou ter que contar a verdade. A verdade é que... esses cinco tópicos listados acima não correspondem à opinião de todas...
A verdade é que tem até mulher que nem curte tanto receber sexo oral... preferem fazer, apenas. Outras, não preferem nenhum dos dois.
Tem mulher que não gosta de meia nove! Fala sério. Desconcentra! Ou você pára de fazer porque já está surtando... ou não surta, porque se preocupa demais em fazer...
E... tem mulher que adora... se concentra, rebola e pira na idéia. Haja coordenação.
Tem mulher que gosta de ficar em cima o tempo todo, que gosta de ditar a foda. Damas de ferro.
Tem mulher que gosta de ficar de quatro levando tapa na bunda e sendo puxada pelos cabelos... gostam mais ainda se vocês as chamarem de cadelas, ou coisas do tipo...
Tem mulher que gosta de papai-mamãe bem agarradinho e juntinho dizendo que ama o cara, mesmo que o tenha conhecido há meia-hora atrás.
E tem mulher que gosta de cadeiras. Outras, de camas. Outras, de sofás. Outras... de chão! Outras, de qualquer lugar...
Tem mulheres que amam horas e horas de preliminares. Tem mulheres que vão direto ao assunto.
Tem mulheres que gostam de pênis grandes e enormes. Tem mulheres que gostam de pênis médios. e... pasmem! Tem mulheres que gostam de pênis pequenos. E que têm medo de pênis grandes... então... parem de se preocupar com isso. Achem uma do seu número...
Tem mulheres que amam motéis, acessórios, brincadeiras eróticas e afins. Tem mulheres que morrem de vergonha de tudo isso.
Tem mulheres que transam no escuro, debaixo dos lençóis. Tem mulheres que transam no claro, cercadas de espelhos. E não se cansam de olhar...
E mulheres que se preocupam tanto com o prazer do cara, que esquecem do seu e acabam ficando na mão. E outras que gozam na hora em que percebem o gozo do parceiro, porque morrem de tesão em saber que estão matando alguém de tesão...
e outras... que nem sabem o que está acontecendo, já gozaram quinze vezes, pensando no Brad Pitt fantasiado de Aquiles. E não, não lembram nem que é você, na hora...
Tem mulheres que transam ouvindo ópera. E outras que curtem um pagode...
Eu prefiro um blues...
E, a maioria das mulheres gosta de tudo isso, ao mesmo tempo, em menor ou maior medida.
A verdade sobre o que as mulheres gostam... é que vocês vão ter que descobrir... na hora!
E, mesmo que vocês descubram uma fórmula mágica (porque existe sempre um jeitinho, um encaixe, que sempre vai levar a mulher a ter um orgasmo), vão ter que variar, porque daí perde a graça e a transa fica mecânica... depois de um tempo, o jeitinho não funciona mais.
Porque tem dias que a gente vai querer chegar em casa e ser jogada numa parede, e transar de costas, sem nem mesmo tirar a roupa...
E tem dias que se vocês fizerem isso, a gente vai chorar por duas horas, porque o que esperava era uma transa cheia de carinhos e beijinhos e juras de amor...
E tem dias que vocês vão querer isso e a gente vai parar para dizer que esse troço tá sem graça e que vocês poderiam ser um pouquinho mais agressivos...
Ou seja, meus caros... não tem receitas... a não ser, deixar rolar, prestar atenção. Brincar, curtir e se soltar... de repente, dá liga...
Porque, na verdade, o que a gente realmente adora, é um cheiro, que apenas algumas pessoas têm. E isso não é controlável.
Mas, anime-se: se você não tiver, ainda dá pra ser bom. É só deixar rolar...
mas, se você tiver... qualquer coisa vai ser boa...

segunda-feira, março 05, 2007

Sonho de uma noite de verão

Onde está o meu sonho?

Perdido?

Nas entrelinhas de algumas noites?

Na saudade que sinto do mar destas noites?

Perdido...

Em encantamentos quebrados...

Em pedaços de melodias tocadas...

... na realidade do inverno que se aproxima?

Onde estão as palavras do meu sonho?

Quem as disse?

Parecem não fazer mais sentido...

assim, sem música....

Onde está o espaço/tempo do meu sonho?

Aqui e agora?

Ou naquela noite... perto do mar?

Que é como eu penso meu sonho... pra que eu continue sonhando...

Onde estão as pessoas do meu sonho?

Quem eu era?

Por que eu sinto que não sou mais? (e sinto muito!)

Quem era ele? Que não é mais... mas, ainda assim, é? (porque eu quero que seja. Como eu quero que seja...)

Tenho sentido falta do meu sonho.

Ele parece estar se tornando real...

rápido demais...

e eu queria tanto... continuar dormindo...