segunda-feira, abril 24, 2006

Todas as mulheres do mundo

Essa música da Rita Lee, resume um pouco da mistura de diversos sentimentos e identidades que muitas vezes fazem parte constante das nossas vidas...somos messalinas ou santas? boazinhas ou malvadas? Frias ou apaixonadas? Acho que não existe essa dicotomia, o queremos mesmo é sentir que podemos viver, intensamente, chorar, rir, chorar de rir, achar a verdade nas coisas que fazemos, a nossa verdade! Afinal de contas, toda mulher é meio Leila Diniz!

"Elas querem é poder!

Mães assassinas, filhas de Maria
Polícias femininas, nazijudias
Gatas gatunas, kengas no cio
Esposas drogadas, tadinhas, mal pagas

Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz

Garotas de Ipanema, minas de Minas
Loiras, morenas, messalinas
Santas sinistras, ministras malvadas
Imeldas, Evitas, Beneditas estupradas

Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz

Paquitas de paquete, Xuxas em crise
Macacas de auditório,velhas atrizes
Patroas babacas, empregadas mandonas
Madonnas na cama, Dianas corneadas

Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz

Socialites plebéias, rainhas decadentes
Manecas alcéias, enfermeiras doentes
Madrastas malditas, superhomem sapatas
Irmãs La Dulce beaidetificadas

Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz"

quinta-feira, abril 13, 2006

O (des) conforto de ser a outra



Amigas, primas... todas vêm reclamar! Daqueles caras malditos que aparecem na nossa vida do nada, balançam e gente e... são casados! Como pode?

Infelizmente, é uma realidade bastante antiga. Porém, tão velha quanto é a estória, são as promessas de abandono das oficiais, são as conversinhas fiadas em que continuamos caindo, são as desculpas esfarrapadas, são as meias horas que eles dispõem de seus dias pra nos acalmar...

A pergunta fica: como nos contentamos com esta merda de situação? Por que caímos nisso? De novo e de novo? Parece um vício! Estamos viciadas em relacionamentos idiotas? Não é possível!

Na verdade, as mulheres nasceram com UM dispositivo retardado: a esperança. Nós esperamos! Nós somos pacientes! Nós acreditamos na causa! Nós nos doamos...

É claro que, depois de muito quebrar a cara, percebemos algumas coisas... mas demora! E, nesse meio tempo, de novo, nossos corações se partem em mil pedacinhos no caminho.

Para não cairmos mais nesse erro, decidi explicitar uma verdade: em 99% das vezes, ele não vai largar a oficial pra ficar com você. Sabe por quê? Bem, aí vai...

  1. Porque ele é um babaca inseguro, que não sabe onde fica a própria bunda e, menos ainda, como encarar a vida sozinho.
  2. Porque ele é um puta covarde que não tem coragem de assumir que seu relacionamento com a oficial acabou. Afinal, o que ele vai dizer pra ela? O que ele vai dizer pros seus amigos? Como vai agüentar a sua ferinha de estimação surtando pela casa enquanto ele explica que não gosta mais dela? Dá muito trabalho!
  3. Porque, como todo homem, ele é e está acomodadíssimo com a situação, tendo uma empregadinha em casa, com sexozinho de fim de semana e um furacão faminto esperando por ele em cantos de quartos de motel, na hora em que ele quiser.
  4. Ele tem medo de trocar sua “Amélia” por uma mulher bem-resolvida, segura, decidida. Porque ele é um machista! Tem medo de ficar “à sombra” de uma mulher como a gente. Tem medo de ser abandonado... tem medo que a gente enjoe, que a gente parta pra outra... sabe como é, né? Mulher moderna? Que sabe viver?

Esses são apenas alguns dos motivos. Eu tenho mais uma lista, mas não quero que o texto fique chato. Agora vou falar só algumas das desculpas que eles dão pra enrolar a gente:

1. Mas o que vou falar pros meus filhos? Eles não vão entender!

2. Foi um casamento/namoro, tão longo, tão intenso... não posso abandoná-la agora.

3. Ela sempre esteve lá pra mim! Não posso deixá-la agora, numa situação tão complicada (complicada vai desde unha encravada, até sogra chata, passando por furacão nas Filipinas!).

4. Eu tenho um carinho muito grande por ela. Não quero que ela sofra...

E por aí vai! Fala sério meninas! Vocês realmente acham melhor pras oficiais que elas sejam enganadas? Que achem que estejam sendo amadas enquanto não estão? É isso que vocês desejariam pra vocês? Não saber que, pro cara com quem você está, tanto faz?

Estamos caindo nessas armadilhas por sentir esperança? Vamos parar de ser otárias, né? Ou, continuem nessa, achando que são a Cinderela! Eles estão acomodados, confortáveis, tranqüilos... quem está fodida é a gente! Vamos parar com esta merda e mandar esses caras pro diabo! Ou... de volta pras suas ferinhas de estimação...

E, aos próprios confortáveis... um pouquinho de coragem não faz mal a ninguém, né? Ficar vivendo uma vidinha de merda só por insegurança é ridículo. Se quiserem continuar meio felizes, meio plenos, meio homens, ok... por outro lado... acredito que alguns de vocês poderiam honrar suas próprias bolas! Não é isso que se diz? “Ter colhões”? Cadê os de vocês?





terça-feira, abril 11, 2006

Se é para falar de paixão...

Eu vou fazer tudo errado. Vou ligar no dia seguinte. Vou transar no primeiro encontro. Vou falar que te encontrei e que você é aquela pessoa. Vou me jogar, de cabeça. Vou te beijar como se fosse a última vez.

Quando não estivermos juntos, vai doer por dentro. Porque eu vou me apaixonar, se você cruzar o meu caminho, com tanta intensidade... Vou te apaixonar também! Sem dó, sem medo! Vou sofrer. Minha vida vai perder o sentido por diversos minutos dos dois dias que passaremos juntos. Porque eu quero inspirar paixão. Quero ser a própria paixão.

Eu não sei. Não tenho receitas. Não vou ficar mais me contendo. Vou pular no seu colo, vou te abraçar forte. Vou tentar entender, mesmo sabendo que tem coisas que não vou entender mesmo.

Vou chorar muito. Vou te xingar em mesas de bar. Vou rogar pragas. Vou te ofender, na sua cara. Vou fazer um monte de besteiras e te pedir perdões imperdoáveis.

Vou perder o emprego. Vou subir em árvores. Vou colocar cartas de amor e ódio nos seus bolsos. Eu tenho que sussurrar no seu ouvido: te quero dormindo no meu peito. Te quero gozando no meu peito.

Saio pelo mundo. Vamos fugir um do outro. Vamos morar em lados opostos do planeta. Vamos nos esquecer, enfim.

Mesmo sabendo disso, você vai cair nessa paixão, como se desse sentimento dependesse sua próxima respiração!

Porque, apesar de tudo, você nunca se sentirá tão vivo... e nem eu.




segunda-feira, abril 10, 2006

Não quero mais........

Não quero ser certeza, não quero ter certeza de nada. Quero sim a incerteza, quero o friozinho na barriga na hora do beijo, quero o desejo de estar mais perto, o cheiro doce no travesseiro.
Não quero saber se amanhã vai chover ou fazer sol, frio ou calor. Quero confundir noite e dia, ser madrugada.
Não quero me prender em promessas e sonhos. Quero me perder em delírios, delícias, carinhos, com todos os sentidos.
Não quero ser palavra. Quero ser música, sorriso, vontade.
Não quero sentimentos imutáveis, nada é imutável. Quero sentimentos de verdade, com gosto, cheiro e cor.

domingo, abril 09, 2006

ESTOU COM MEDO


De te oferecer

De me oferecer

E de que você não aceite

Ou aproveite

Sem me entender

Sem me aceitar

Em conjunto com a paixão

Levar meu corpo embora

E não a minha ação

Meu salto para o alto

Meu pulo do gato

E um resto de coisas que não sei o que são

Mas estão escritas.

quarta-feira, abril 05, 2006

EROTICA

Serei sua mestra esta noite.
Vou colocá-lo em transe...

Se eu pegá-lo por trás...
Me enfiar em sua mente...
Quando você menos espera,
Você vai tentar?
E rejeitar?

Se eu estiver no comando e tratá-lo como uma criança
Você vai se deixar perder o controle?
Deixar que a minha boca vá aonde quiser...

Uma vez que você tenha colocado sua mão na chama
Nunca mais será o mesmo

Há uma certa satisfação,
Em um pouco de dor



Eu percebo que você entende
Eu posso dizer que você é o mesmo
Se você está com medo, bem, anime-se
Eu só machuco aqueles que amo

Eu não acho que você saiba o que é dor
Eu não acho que você tenha tentado esses caminhos
Eu poderia lhe trazer tanto prazer...
Eu virei quando você pedir...

Eu sei que você me quer
Eu não vou machucá-lo
Apenas feche seus olhos

Desista, faça o que eu mando!
Desista e deixe-me fazer do meu jeito!
Eu te darei amor, te atropelarei como um caminhão...
Te darei amor, vou te ensinar como...

ahhhhhnnnnn...

Passe suas mãos por todo meu corpo...

Somente aquela que o machuca pode fazê-lo se sentir melhor
Somente aquela que inflige a dor pode fazê-la parar...

Madonna - Erotica

ERA UMA VEZ ENCANTAMENTO E DESEJO...

Sensação de vazio as vezes...
(O que é certo ou errado?)
Paciência, limites até onde vão?
Limtes que parecem não ter fim
Esgotados, limites cansados...
Cansados de ter paciência

A verdade é turbulenta
Mas a paciência espera, espera
Até quando?

terça-feira, abril 04, 2006

Depois da Foda...

Os homens que me desculpem mas, as mulheres sentem e sentem muito. E, quando elas sentem, têm que se manifestar a respeito. Nós simplesmente não conseguimos ficar quietas esperando soluções pros nossos problemas. Temos que falar, berrar, esganiçar.

Quer ver depois de uma foda. Poxa. A gente tem que falar sobre isso! Tem que falar se foi bom, se foi ruim. Tem que falar das sensações, tem que falar do cheiro, do contorno do corpo, do toque, do brilho dos olhos, da cor da bochecha, enfim, tem que falar da foda, porra! Porque ela é um momento especial.

Mas acontece que, ultimamente, não tem dado tempo. Porque nenhum cara fala mais nada depois da foda: ou eles somem – o que é o mais comum – ou eles fingem que nada aconteceu. Como se um corpo comportar outro corpo fosse pouca coisa. Como se eu não tivesse sido totalmente invadida, como se eu não tivesse permitido que compartilhassem comigo o auge da minha intimidade, buscando prazer mútuo.

Que merda! Eu quero falar sobre isso! Quero dar risadas junto! Eu estava lá, lembram? E vocês também! Foi divino, não importa com quem, quando, de que jeito.

Não é possível que sexo tenha virado uma tão coisa banal como tomar banho, escovar os dentes, ou passear juntos no parque. Cada um vai pra sua casa, se encontram no outro dia e conversam sobre como estão cansados, porque trabalharam demais na semana... ou sobre o clima, ou a última notícia de jornal. Fala sério! Que medo é esse?

Conversar sobre a foda de ontem não quer dizer relacionamento sério, casamento, ou essas coisas às quais os homens (e eu) parecem ter adqüirido um séria alergia. Quer dizer que, pelo menos pra mim, uma transa é importante. É um momento legal, no qual rola uma troca fenomenal! A gente se gasta pro outro, se doa, se apaixona por umas horas. É um encontro desumano, instintivo, animal. E depois... nos sentimos vazios... a energia se esvai e podemos relaxar.

Mas... é só isso? Um encontro pra se descontar a raiva, o cansaço? Pra se aliviar do estresse? E depois relaxar? Caralho, parece uma mijada! Duas horas de academia! Uma corrida! Tomar um chope depois do trampo...

Me desculpem, porém, eu não consigo sentir só desta forma. Sinto milhões de emoções, de sensações incompreensíveis, sinto intimidade, sinto carinho, sinto amizade, sinto medo, ansiedade, proximidade, sinto, sinto, sinto, sinto muito!

Isso não quer dizer que eu sinta amor, ou que eu queira botar uma coleira no cara, para levá-lo pra passear. Quer dizer que eu sou gente e que tenho expectativas. Uma delas é que a pessoa que compartilhou comigo um momento como esse seja gente e sinta também. Mas como eu vou saber? Os homens, geralmente, não querem falar sobre isso...

Monalisa: mulher misteriosa

Dia longo, custoso, penoso
Vontade de viver e de morrer
Vontade de sumir
Que lugar?
Uma luz, uma paz me vem
No vôo da borboleta
A esperança na China
De um vento forte que varra as tristezas e me leve para um lugar em que ela, a borboleta, possa bater suas asas livremente
Na esperança está um desejo de ser feliz, de extrair o que não é vida e dar ao amor a atenção e o tempo que merece

segunda-feira, abril 03, 2006

A VIDA

O que é essa coisa?
Essa vontade de ver o tempo passar e ao mesmo tempo congelar.
Essa vontade de amar e deixar.
De atropelar e parar.
Essa vontade de tecer e desmanchar.
De criar e destruir.
De gritar e calar.
Essa vontade de viver e sempre, sempre viver!