Ouçam outra língua
Que cansa de desconfiar dos tímidos risos.
Os dentes que se estralam
no encontro da mordida
são supridos
de mini-almofadinhas de sabor
provenientes das cozinhanças da vida,
dos estranhismos que se cruzam
entre alecrim e manjericão.
Portanto, não correm, não ficam, não morrem.
No intervalo do céu com a terra
pousam e revoam
as irregularidades de se fazer tremer:
bicicletas aladas que perfazem os caminhos duros, sem que se faça necessário tocar o chão...
me beijam agora e, neste segundo, são a minha caixa de morangos...
Mari Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário