Começa uma abertura, de uma “nova
normalidade”…
Em alguns dias, me vem: e se ela
ainda estivesse aqui?
Com tantas notícias medonhas… com uma
pandemia… com aquela reunião ministerial…
Nessas horas, penso, como o Lula:
“que bom que” você já se foi.
Mas eu choro muito sua falta,
Essa falta de guiar, que me parece um
andar à deriva
Uma saudade de um “força filha, tem
que fazer”, do outro lado do telefone.
Um alívio de ter alguém cuidando de
tantas outras coisas para que eu não tenha que me preocupar e só fazer o que
“tem que fazer”…
Um medo de não conseguir mesmo, de
saber… que não serei um alicerce para tanta gente, como você era.
E chorar sem ter quem escute, quem
abrace, porque você não está aqui, como sempre esteve
enquanto eu chorava…
Muito dura essa coisa de ser o meu
próprio colo.
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