Eu levaria algo que tocasse música! Uma caixa de cds, um toca-cds com baterias infinitas!
Eu levaria a Ella Fitzgerald e a obrigaria a cantar toda hora. Ou a Alanis Morissette. Ou... sei lá. Eu levaria muita gente que cantasse.
Provavelmente seria presa por seqüestro e continuaria a ouvir música na prisão.
Eu me pergunto por que não se toca Bach na prisão... porque, se tocasse... as pessoas poderiam sair em uma semana, encantadas.
Um outro jeito de se encarar o vida, ouvindo Bach.
Eu levaria uma caixinha de fósforos, pra poder batucar. Morreria de frio por não usar os fósforos. Mas eu iria batucar na hora da morte... um sambinha do Vinícius.
Eu levaria o Cazuza e um violão. Não só pra ouvir as coisas geniais dele. Também pra tirar uma casquinha... ele era lindo demais e eu não sou de ferro.
O fato é que é que eu não consigo pensar em mais nada que seja tão, mas tão essencial para se ter numa ilha deserta do que música.
Comida é bobagem quando não se está feliz. Também é bobagem quando não se está triste.
Mas música serve para os dois momentos. Para todos os momentos.
Na ilha deserta, quando falta água, a gente escuta Bridge over troubled water, e a sede passa.
Quando sentimos saudades... todas aquelas músicas bregas que temos vergonha de admitir que gostamos nos fazem companhia.
A saudade não passa. Mas a gente fica mais bonito.
E quando sentimos que a ilha está nos massacrando e que não há mais esperança, ouvimos paciência, do Lenine.
E essa ilha bem poderia ser um planetinha perdido no meio do universo... porque eu me sinto assim às vezes, aqui na Terra, e essa música me ajuda a entender que ninguém disse que seria justo... ou fácil.
A verdade é que não dá nem pra pensar sem música. É o que mais gosto no mundo.
Um ex-namorado até brigou comigo, dizendo que não acreditava que eu gostava mais de música do que dele...
que bobo... existem coisas com as quais não devemos nos meter se quisermos preservar as companhias. Esse namoro acabou logo depois dessa cobrança. Foi a gota d’água. Aquela do chico.
E quando, lá pelas tantas na ilha, a solidão pegar forte e eu me apaixonar por aquela gaivota que aparece de vez em quando, mas nem sabe que eu existo... eu vou cantar pra ela... song to the syren. Eu vou cantar “no meio de tanta gente chata eu encontrei você”.
E quando ela voar... eu vou cantar flor de lis, baixinho, olhando pro horizonte.
E no dia em que acordar dessa paixão, com o sol queimando meu rosto, vou sair correndo pela praia, lembrando de como é bom estar viva. Ouvindo bicycle, do queen!
Eu realmente não entendo aquelas pessoas que dizem que “não ligam pra música”. Eu acho que é mentira. Ou elas vieram com algum defeito de fabricação.
Aquelas pessoas que chegam em casa e ligam o rádio, ou a tv, só pra ter um barulhinho no fundo. Eu tenho pena delas. Porque elas não entendem.
Se todos falassem música... o mundo seria bem melhor...
Eu sinto, na verdade, é um descaso com essas pessoas.
Mas, quando eu estiver de descaso com a ilha, pensando que tudo é assim mesmo e que o máximo que dá pra fazer é curtir... vou ouvir ac~dc e balançar a cabeça como louca. Sentir meu cabelo se escorrendo pelo meu rosto e minhas costas. O toque de cada nota na ponta de cada fio.
Vou nadar no mar pelada, olhando pro céu estrelado, escutando fever, com a aretha...
E, quando eu for embora da ilha... vai tocar time, do pink floyd.
Eu levaria a Ella Fitzgerald e a obrigaria a cantar toda hora. Ou a Alanis Morissette. Ou... sei lá. Eu levaria muita gente que cantasse.
Provavelmente seria presa por seqüestro e continuaria a ouvir música na prisão.
Eu me pergunto por que não se toca Bach na prisão... porque, se tocasse... as pessoas poderiam sair em uma semana, encantadas.
Um outro jeito de se encarar o vida, ouvindo Bach.
Eu levaria uma caixinha de fósforos, pra poder batucar. Morreria de frio por não usar os fósforos. Mas eu iria batucar na hora da morte... um sambinha do Vinícius.
Eu levaria o Cazuza e um violão. Não só pra ouvir as coisas geniais dele. Também pra tirar uma casquinha... ele era lindo demais e eu não sou de ferro.
O fato é que é que eu não consigo pensar em mais nada que seja tão, mas tão essencial para se ter numa ilha deserta do que música.
Comida é bobagem quando não se está feliz. Também é bobagem quando não se está triste.
Mas música serve para os dois momentos. Para todos os momentos.
Na ilha deserta, quando falta água, a gente escuta Bridge over troubled water, e a sede passa.
Quando sentimos saudades... todas aquelas músicas bregas que temos vergonha de admitir que gostamos nos fazem companhia.
A saudade não passa. Mas a gente fica mais bonito.
E quando sentimos que a ilha está nos massacrando e que não há mais esperança, ouvimos paciência, do Lenine.
E essa ilha bem poderia ser um planetinha perdido no meio do universo... porque eu me sinto assim às vezes, aqui na Terra, e essa música me ajuda a entender que ninguém disse que seria justo... ou fácil.
A verdade é que não dá nem pra pensar sem música. É o que mais gosto no mundo.
Um ex-namorado até brigou comigo, dizendo que não acreditava que eu gostava mais de música do que dele...
que bobo... existem coisas com as quais não devemos nos meter se quisermos preservar as companhias. Esse namoro acabou logo depois dessa cobrança. Foi a gota d’água. Aquela do chico.
E quando, lá pelas tantas na ilha, a solidão pegar forte e eu me apaixonar por aquela gaivota que aparece de vez em quando, mas nem sabe que eu existo... eu vou cantar pra ela... song to the syren. Eu vou cantar “no meio de tanta gente chata eu encontrei você”.
E quando ela voar... eu vou cantar flor de lis, baixinho, olhando pro horizonte.
E no dia em que acordar dessa paixão, com o sol queimando meu rosto, vou sair correndo pela praia, lembrando de como é bom estar viva. Ouvindo bicycle, do queen!
Eu realmente não entendo aquelas pessoas que dizem que “não ligam pra música”. Eu acho que é mentira. Ou elas vieram com algum defeito de fabricação.
Aquelas pessoas que chegam em casa e ligam o rádio, ou a tv, só pra ter um barulhinho no fundo. Eu tenho pena delas. Porque elas não entendem.
Se todos falassem música... o mundo seria bem melhor...
Eu sinto, na verdade, é um descaso com essas pessoas.
Mas, quando eu estiver de descaso com a ilha, pensando que tudo é assim mesmo e que o máximo que dá pra fazer é curtir... vou ouvir ac~dc e balançar a cabeça como louca. Sentir meu cabelo se escorrendo pelo meu rosto e minhas costas. O toque de cada nota na ponta de cada fio.
Vou nadar no mar pelada, olhando pro céu estrelado, escutando fever, com a aretha...
E, quando eu for embora da ilha... vai tocar time, do pink floyd.
E eu vou caminhar, pensando no tempo passado, nas lágrimas choradas, no sol que continua o mesmo, enquanto eu mudei tanto...
5 comentários:
Pra tocar a noite, só com as luzes das estrelas teria que ser "The great gig in the sky" do pink floyd...
talvez seja uma boa opção. q bom q as noites estreladas são tantas, assim como as músicas...
Maravilhoso o texto, pensei em quantas músicas cantaria, qtos cantores levaria comigo. Mas, eu na verdade, levaria o Chico Buarque, rs... assim ouviria sua voz diretamente em meus ouvidos e ainda poderia tirar umas casquinhas. Tá inspirada heim?
Posso ser brega mas Vento Ventania do bikini cavadao combinaria bem com a ilha. Eu levaria o INXS e deixaria o dia todo no repeat! Ouvindo Mistify. Adorei a inspiracao! Foi uma viagem pelas musicas! Vou ver se levo um blues tambem que combina com nao fazer nada. Alias, quem me dera que as noites estreladas fossem tantas quantos as musicas. Nao sei de onde es, mas em Sao Paulo nao e bem assim.
Que lindo o teu texto! Amei.
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