No aguardo,
eu guardo o fundo da minha alma
entretida apenas pela insegurança de ser
ou deixar de ser
Nesse outro,
persigo a afirmação de quem sou
e do infinito que se aloja em meu peito,
nessa nova descoberta de mundos a vir
Num segundo,
ranjo os dentes e me contorço em pânico,
ansiando pela resposta que percorrerá todas as distâncias
e me alcançará para não mudar nada.
Nem mesmo,
todos os efêmeros traços de delicadeza,
calculados sob a égide de um longo desencontro,
findam a impaciência da minha esperança
Em mim,
o tempo não passa,
mas a vida continua, mesmo em suspense
e o passado já é presente em minha futura dor.
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