Para não perder o hábito, mais um ano se passa e, mais um ano sem um namorado (a). O que significa mais um texto sobre o dia dos namorados - já que hoje eu não vou fazer nada mesmo!
Eu sei que nos anos anteriores escrevi textos bem fofinhos e divertidos sobre como não é necessário “ter” um namorado. Sobre como é legal só ficar com alguém que a gente curta e não “ter alguém”. Dar liberdade, ter liberdade. E blá blá blá.
Pois é. Esta merda acabou! A Branca de Neve dentro de mim resolveu dizer algo. E eu resolvi deixar, desta vez, nas mãos dessa florzinha palósa, todo o trabalho sujo. Vamos ver se funciona.
Tudo começou há uns dois meses atrás, quando eu vi esse cara, num dia normal, no meio da rotina do horário do almoço e... encasquetei! Pirei mesmo no jeito que ele me olhava, no modo como sentava, falava, sei lá. Em tudo.
Cismei de conhecê-lo. E, quando isso acontece, eu sei que vai rolar algo especial.
(Adendo em que eu faço a Branca de Neve calar a boca por um segundo: eu simplesmente sei que este saber pode ser inventado pela minha Branca de Neve, que o Jung diz que isso é projetar imagens nas outras pessoas e o caralho. Mas... explica isso pro meu cérebro! Eu não consigo!)
E eu consegui conhecê-lo e começamos a ficar. Nessa época, eu estava ficando com mais três pessoas. E ele começou a me procurar demais. A me ligar sempre. Apenas para saber como eu estava...
Eu sei que nos anos anteriores escrevi textos bem fofinhos e divertidos sobre como não é necessário “ter” um namorado. Sobre como é legal só ficar com alguém que a gente curta e não “ter alguém”. Dar liberdade, ter liberdade. E blá blá blá.
Pois é. Esta merda acabou! A Branca de Neve dentro de mim resolveu dizer algo. E eu resolvi deixar, desta vez, nas mãos dessa florzinha palósa, todo o trabalho sujo. Vamos ver se funciona.
Tudo começou há uns dois meses atrás, quando eu vi esse cara, num dia normal, no meio da rotina do horário do almoço e... encasquetei! Pirei mesmo no jeito que ele me olhava, no modo como sentava, falava, sei lá. Em tudo.
Cismei de conhecê-lo. E, quando isso acontece, eu sei que vai rolar algo especial.
(Adendo em que eu faço a Branca de Neve calar a boca por um segundo: eu simplesmente sei que este saber pode ser inventado pela minha Branca de Neve, que o Jung diz que isso é projetar imagens nas outras pessoas e o caralho. Mas... explica isso pro meu cérebro! Eu não consigo!)
E eu consegui conhecê-lo e começamos a ficar. Nessa época, eu estava ficando com mais três pessoas. E ele começou a me procurar demais. A me ligar sempre. Apenas para saber como eu estava...
A princípio, o pânico tomou conta de mim: achei que esse cara estava invadindo, sem ser convidado, a plenitude da minha solidão. Nada a ver isso! Deu medo. O que esse cara queria comigo?
Já dei logo meus avisos: “não sei ter relacionamentos”. Não sei mesmo! Sinto muito...
Foi quando as outras três pessoas todas perderam a graça, assim, de uma hora para a outra. E quando meu coração começou a disparar todas as vezes que recebia uma mensagem no celular – seria ele? O maluco que estava me cercando? Frequentemente era. E quando começamos a nos ver, dia sim, dia não.
De repente, na cama com um dos três que não eram “ele” (reparem que, “ele” já ganhou aspas!), percebi que, mesmo estando ali, com aquela pessoa fofa, eu estava pensando era... “nele”!
Aí não deu mais! Dispensei os outros três e ficamos só nós: eu e ele (reparem que ele perdeu as aspas, mas ganhou o status de ele – o único!).
Me dei conta de que a frase “não sei ter relacionamentos” era seguida de um longo silêncio meu, que significava: “será que você pode nos ajudar nisso”? E ele entendeu e me ajudou por um tempinho: um mês, dois.
E quando eu estava me acostumando àquela situação, quando comecei a me perceber... como direi? Namorando-o! e estranhamente confortável com isso... ele mudou de idéia.
Foi assim que, após uma semana desaparecido, ele reapareceu, me explicando com argumentos filosóficos bastante coerentes os motivos pelos quais ele “nunca mais iria namorar na vida”...
Tudo bem. Eu entendo. Eu compreendo. Especialmente dentro da minha concepção de namoro que consiste no seguinte: namorar significa um contrato, onde você promete à outra pessoa não comer mais ninguém e a outra pessoa promete a mesma coisa de volta. Outra cláusula do contrato é que você deve conhecer a família da pessoa em questão e ela deve conhecer a sua. Uma outra, diz que vocês não sairão mais sozinhos apenas com seus amigos, especialmente para baladas interessantes nos sábados à noite. Uma outra diz que a pessoa com quem você estabeleceu o contrato vai querer mandar na sua vida e você vai deixar. E vice-versa. Entre outras coisas bem babacas que as pessoas fazem quando estão namorando.
Fiquei curiosa para saber se ele pensava isso sobre namoros, porque aí seria bastante compreensível. E ele me deu esta definição: “namorar alguém é quando seu dia começa numa pessoa e termina nela. É quando você dedica grande parte de seus pensamentos a coisas que envolvem os dois”.
E ali, no meio daquela explicação, eu percebi que: primeiro, era isso que eu queria, já há um bom tempo. Segundo, que era isso que vinha fazendo, já há um bom tempo!
Assustadoramente, meus quatro últimos relacionamentos consistiram em eu namorar os caras e eles... não me namorarem de volta!
Meus dias começavam e terminavam neles: eu acordava pensando neles, corria para encontrá-los, sempre que me chamavam, às vezes, largava qualquer coisa que estava fazendo pra isso!
E eu me senti meio loser com isso, já que sempre me gabei de “não entrar em contratozinhos de namoros”. Justo eu, namorei muito, sem saber...
Mas, ao mesmo tempo, percebi uma outra coisa: se isso é namorar... é isso que eu quero! Quero muito, quero demais... mas também quero ser namorada de volta!
O fato é que ele não quer. E eu estou me desacostumando a encontrá-lo sempre, pensar nele sempre e mudar todos os meus planos para ter aquele momento tão desejado, onde nossos corpos se encostam e, como depois de devorarmos uma barra de chocolate, tudo fica melhor!
E me pergunto se esse meio de campo – não namorando, não sendo apenas amigos, ou mesmo, não nos desencontrando para valer – é o lugar onde devo ficar. Como escolher entre o que ele pode me oferecer e o que eu posso ir atrás, sem a presença dele, para ter o que eu realmente quero? Entre a segurança do moderado e o risco do pleno?
O fato é que ele não quer ME namorar. E eu quero namorá-LO. Não sei o que acontece quando se mudam as pessoas dessa equação. Esse cara me inspira a acordar pensando nele e a ir dormir pensando nele. Com “ele”, todo esse estado de espírito que eu considero insano, mas muito gostoso, é viável.
Jogar tudo para cima parece-me a saída mais razoável. Afinal, tenho muitas coisas para pensar e fazer na vida, além dele. Mas, ao mesmo tempo, parece tão triste... estar pronta, agora, para assumir o fato de que quero sim, namorar com você... e ter que deixar desaparecer toda a magia envolvida na percepção deste meu sentimento, porque você não quer.
Mas... já está decidido. Já está em curso.
Fazer o que? Quem sabe, no ano que vem, não haja texto... talvez eu finalmente tenha algo melhor para fazer no 12/06...
Por enquanto, vou fazer como um amigo me ensinou: comemorar, hoje, o dia da árvore e ir abraçar uma... ou várias!
Já dei logo meus avisos: “não sei ter relacionamentos”. Não sei mesmo! Sinto muito...
Foi quando as outras três pessoas todas perderam a graça, assim, de uma hora para a outra. E quando meu coração começou a disparar todas as vezes que recebia uma mensagem no celular – seria ele? O maluco que estava me cercando? Frequentemente era. E quando começamos a nos ver, dia sim, dia não.
De repente, na cama com um dos três que não eram “ele” (reparem que, “ele” já ganhou aspas!), percebi que, mesmo estando ali, com aquela pessoa fofa, eu estava pensando era... “nele”!
Aí não deu mais! Dispensei os outros três e ficamos só nós: eu e ele (reparem que ele perdeu as aspas, mas ganhou o status de ele – o único!).
Me dei conta de que a frase “não sei ter relacionamentos” era seguida de um longo silêncio meu, que significava: “será que você pode nos ajudar nisso”? E ele entendeu e me ajudou por um tempinho: um mês, dois.
E quando eu estava me acostumando àquela situação, quando comecei a me perceber... como direi? Namorando-o! e estranhamente confortável com isso... ele mudou de idéia.
Foi assim que, após uma semana desaparecido, ele reapareceu, me explicando com argumentos filosóficos bastante coerentes os motivos pelos quais ele “nunca mais iria namorar na vida”...
Tudo bem. Eu entendo. Eu compreendo. Especialmente dentro da minha concepção de namoro que consiste no seguinte: namorar significa um contrato, onde você promete à outra pessoa não comer mais ninguém e a outra pessoa promete a mesma coisa de volta. Outra cláusula do contrato é que você deve conhecer a família da pessoa em questão e ela deve conhecer a sua. Uma outra, diz que vocês não sairão mais sozinhos apenas com seus amigos, especialmente para baladas interessantes nos sábados à noite. Uma outra diz que a pessoa com quem você estabeleceu o contrato vai querer mandar na sua vida e você vai deixar. E vice-versa. Entre outras coisas bem babacas que as pessoas fazem quando estão namorando.
Fiquei curiosa para saber se ele pensava isso sobre namoros, porque aí seria bastante compreensível. E ele me deu esta definição: “namorar alguém é quando seu dia começa numa pessoa e termina nela. É quando você dedica grande parte de seus pensamentos a coisas que envolvem os dois”.
E ali, no meio daquela explicação, eu percebi que: primeiro, era isso que eu queria, já há um bom tempo. Segundo, que era isso que vinha fazendo, já há um bom tempo!
Assustadoramente, meus quatro últimos relacionamentos consistiram em eu namorar os caras e eles... não me namorarem de volta!
Meus dias começavam e terminavam neles: eu acordava pensando neles, corria para encontrá-los, sempre que me chamavam, às vezes, largava qualquer coisa que estava fazendo pra isso!
E eu me senti meio loser com isso, já que sempre me gabei de “não entrar em contratozinhos de namoros”. Justo eu, namorei muito, sem saber...
Mas, ao mesmo tempo, percebi uma outra coisa: se isso é namorar... é isso que eu quero! Quero muito, quero demais... mas também quero ser namorada de volta!
O fato é que ele não quer. E eu estou me desacostumando a encontrá-lo sempre, pensar nele sempre e mudar todos os meus planos para ter aquele momento tão desejado, onde nossos corpos se encostam e, como depois de devorarmos uma barra de chocolate, tudo fica melhor!
E me pergunto se esse meio de campo – não namorando, não sendo apenas amigos, ou mesmo, não nos desencontrando para valer – é o lugar onde devo ficar. Como escolher entre o que ele pode me oferecer e o que eu posso ir atrás, sem a presença dele, para ter o que eu realmente quero? Entre a segurança do moderado e o risco do pleno?
O fato é que ele não quer ME namorar. E eu quero namorá-LO. Não sei o que acontece quando se mudam as pessoas dessa equação. Esse cara me inspira a acordar pensando nele e a ir dormir pensando nele. Com “ele”, todo esse estado de espírito que eu considero insano, mas muito gostoso, é viável.
Jogar tudo para cima parece-me a saída mais razoável. Afinal, tenho muitas coisas para pensar e fazer na vida, além dele. Mas, ao mesmo tempo, parece tão triste... estar pronta, agora, para assumir o fato de que quero sim, namorar com você... e ter que deixar desaparecer toda a magia envolvida na percepção deste meu sentimento, porque você não quer.
Mas... já está decidido. Já está em curso.
Fazer o que? Quem sabe, no ano que vem, não haja texto... talvez eu finalmente tenha algo melhor para fazer no 12/06...
Por enquanto, vou fazer como um amigo me ensinou: comemorar, hoje, o dia da árvore e ir abraçar uma... ou várias!
4 comentários:
Minha amiga florzinha, saudade de você. Eu sempre disse que você namorava, né? Acho que estava certa, só não sabia muito bem explicar o que era esse teu namorar. Que situação complexa...mas acho que enquanto você estiver feliz, tá valendo.
Oi gata!
é, vc tava certa! e eu só precisava de uma definição melhor do q era essa porra.
no momento estou meio triste, mas... é assim mesmo.
adoro me jogar de cabeça nesses "namoros", mesmo sabendo q no final sempre dá merda, eu sempre me fodo e fico curtindo uma fossa por um tempinho.
Mas eu acho q sou viciada nessa porra! mesmo sabendo q no final tudo acaba, o q se sente no meio é, sei lá... êxtase!
E eu que sonhei uma noite dessas... sonhei mesmo que eu era a branca de neve hehehhehe
Fiquei pensando sobre esse ponto..."a segurança do moderado e o risco do pleno".... qual situação realmente tem riscos? não seriam todas as assumidas? acho que o ponto certo seria a avaliação do índice risco/benefício....mas esse é assunto prá mais um texto...
só sei te dizer que "tudo vale a pena, se a alma não é pequena..." e se for vivido com a intensidade que merece...
mas não seria melhor "Dia do Poste"???
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