Mais cedo ou mais tarde, sempre acontece. Quando somos novinhas, 11, 12 anos, hoje em dia, até 9, 8… Foi assim que, numa linda manhã de domingo, eu acordei sangrando. Fui até o banheiro, abaixei a calcinha para aquela mijadinha básica e lá estavam: três pinguinhos. E, me desculpem as mães, os pais, as avós e os psicólogos, mas, é uma bosta. Virar mocinha exige todo um novo conjunto de condições às quais eu não estava disposta no momento. A gente tem cólica, dor de cabeça, tpm, sem falar em ter que carregar, pelo menos uma vez por mês um tijolo no meio das pernas. Que é justamente o que vou discutir aqui, alvo da minha mais completa revolta de pré-adolescente.
Continuando a história, mamãe vibrou de alegria, papai também. Parecia que eu era a única incomodada com a situação. E eu não queria conversar sobre isso. Já sabia mais ou menos o que me aguardava todo mês daí pra frente. E chega a mamãe com um livrinho de educação sexual para crianças. O tal livro proibido que eu já havia lido umas oitenta vezes e sabia de cor, de trás pra frente. Meu interesse particular pelo livro era uma página em que aparecia as “fases do desenvolvimento masculino” e que me ajudaram bastante a me divertir debaixo dos cobertores por um tempo. O que eu queria na hora mesmo era um absorvente, pois estava lá, vazando e ninguém parecia ligar muito pra isso. De repente mamãe aparece com o tal modess. Cara! Aquilo era enorme! Era como brincar de cavalinho! Não dava nem pra andar direito! Foi aí que começou minha rusga.
Dias depois do acontecido, sem esquecer que ganhei flores do papai (o que me deixou bastante envergonhada, pois, afinal, ele era meu pai e não tinha nada que saber disso) e que só faltou minha mãe botar anúncio no jornal depois de comentar com todas as amigas dela (até minha avó veio me cumprimentar!), começou a perseguição. O tal pacote de novas situações. Eu não podia mais andar de pé no chão, porque isso não era bom para as “regras”. O nome já desagrada, né? Eu detesto regras. Nada de educação física na piscina. E correr de absorvente é a coisa mais desconfortável do mundo. Você não sabe se o menino está te olhando para que você passe a bola ou se ele está vendo o tijolão no meio das suas pernas. Foi aí que fiquei sabendo do nosso amigo: o OB. Ele veio para tornar aquela tortura menos torturante. Será?
Continuando a história, mamãe vibrou de alegria, papai também. Parecia que eu era a única incomodada com a situação. E eu não queria conversar sobre isso. Já sabia mais ou menos o que me aguardava todo mês daí pra frente. E chega a mamãe com um livrinho de educação sexual para crianças. O tal livro proibido que eu já havia lido umas oitenta vezes e sabia de cor, de trás pra frente. Meu interesse particular pelo livro era uma página em que aparecia as “fases do desenvolvimento masculino” e que me ajudaram bastante a me divertir debaixo dos cobertores por um tempo. O que eu queria na hora mesmo era um absorvente, pois estava lá, vazando e ninguém parecia ligar muito pra isso. De repente mamãe aparece com o tal modess. Cara! Aquilo era enorme! Era como brincar de cavalinho! Não dava nem pra andar direito! Foi aí que começou minha rusga.
Dias depois do acontecido, sem esquecer que ganhei flores do papai (o que me deixou bastante envergonhada, pois, afinal, ele era meu pai e não tinha nada que saber disso) e que só faltou minha mãe botar anúncio no jornal depois de comentar com todas as amigas dela (até minha avó veio me cumprimentar!), começou a perseguição. O tal pacote de novas situações. Eu não podia mais andar de pé no chão, porque isso não era bom para as “regras”. O nome já desagrada, né? Eu detesto regras. Nada de educação física na piscina. E correr de absorvente é a coisa mais desconfortável do mundo. Você não sabe se o menino está te olhando para que você passe a bola ou se ele está vendo o tijolão no meio das suas pernas. Foi aí que fiquei sabendo do nosso amigo: o OB. Ele veio para tornar aquela tortura menos torturante. Será?
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