Sou assim, toda razão. Sempre procuro entender os motivos.
Mas, pela minha razão, não entendo porque te procuro, mulher.
Eu não posso ser um homem para você. E nem quero. E não busco um homem em você.
Estou afastada dessa imensidão masculina que me machuca e me deixa só.
Já o nosso amor, é compartilhado... não invadimos nossas vidas.
Agora, a maciez das suas mãos, dos seus gestos, me seduz.
Eu me entrego ao teu toque, embriagada de carinho.
Busco essa leveza de mulher.
Busco você, eu mesma.
E nos contornos do teu corpo eu me perco toda; sem saber como tocar um corpo que não é meu. Mas é.
Gosto dessa delicadeza, dessa suavidade tua/minha.
E me pego refletida em seus olhos, fazendo amor comigo mesma.
Por isso peço que me guie pelas tuas curvas.
Quero aprender o teu prazer e te fazer brilhar.
Mais que o teu corpo, quero o teu sorriso
despontando em cumplicidade numa troca de olhares...