quarta-feira, novembro 29, 2006

Mulher


Sou assim, toda razão. Sempre procuro entender os motivos.

Mas, pela minha razão, não entendo porque te procuro, mulher.

Eu não posso ser um homem para você. E nem quero. E não busco um homem em você.

Estou afastada dessa imensidão masculina que me machuca e me deixa só.

Já o nosso amor, é compartilhado... não invadimos nossas vidas.


Agora, a maciez das suas mãos, dos seus gestos, me seduz.

Eu me entrego ao teu toque, embriagada de carinho.


Busco essa leveza de mulher.

Busco você, eu mesma.

E nos contornos do teu corpo eu me perco toda; sem saber como tocar um corpo que não é meu. Mas é.

Gosto dessa delicadeza, dessa suavidade tua/minha.

E me pego refletida em seus olhos, fazendo amor comigo mesma.

Por isso peço que me guie pelas tuas curvas.

Quero aprender o teu prazer e te fazer brilhar.

Mais que o teu corpo, quero o teu sorriso

despontando em cumplicidade numa troca de olhares...

Numa troca de segredos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Se bem que ultimamente as mocas que eu encontro estao mais brutas que eu. Querem mais e apanhar, serem enforcadas, apertadas, jogadas contra a parede e serem chamadas de lagartixa! Ai, fica ate chato eu bancar o carinhoso...

Pandora disse...

hahahahahahhahaha! daí é foda... mas acho q tudo tem seu momento no sexo, até a brutalidade... é uma questão de acordos serem feitos... heheheheh.
na real... a brutalidade a q eu me refiro nesse texto não é tanto física, mas psicológica...