Quando nos interessamos por alguém? Que tipo de transformação insana ocorre nos nossos neurônios que nos faz agir feito malucas e se apresentar como um novo ser?
É sério! Essa dúvida está me afligindo ultimamente... fiquei me perguntando isso depois de conhecer um cara outra noite. Reparei que eu estava agindo de forma diferente. Que falava de um jeito diferente. Sobre coisas que não falo normalmente com meus amigos. Reparei que estava excessivamente preocupada com o meu cabelo. Com a minha roupa. Reparei que a minha profissão, de repente, ficou muito mais importante para o futuro do mundo do que eu realmente paro pra pensar...
Por que a gente faz isso?
Por que, quando estamos a fim de alguém, não nos apresentamos exatamente como quando estamos a fim de sermos amigos de alguém? Por que tanto cuidado?
Quando conhecemos alguém e queremos ser amigos desse alguém... é de um outro jeito. Queremos nos mostrar – como somos. Com defeitos, com problemas, com carências e todo tipo de imperfeição. Nossas imperfeições são importantes!
Não temos tanto medo de perder um amigo por dizer o que pensamos, o que sentimos. Não ligamos se nossos amigos nos vêem no nosso pior dia – de calça de moletom, cabelo esgruvinhado, mau-humor, com meia e chinelo havaiana.
Nós arrotamos na frente dos nossos amigos. Se estamos com dor de barriga, simplesmente levantamos e dizemos: “vou cagar”. E nossos amigos dizem “ok, tente não interditar o banheiro de novo”. Nós podemos e queremos ser a gente mesmo!
E, se nosso aspirante a amigo não gostar, a gente procura alguém que goste. Então temos vários amigos que curtem a gente assim mesmo: baladeiras, taradas, bêbadas, rockeiras, fumantes, sem noção, grossas, intensas, choronas, wathever!
A gente não liga de dizer pros nossos amigos que não está a fim de sair porque tem bilhões de coisas pra fazer, pra pensar, ou, porque simplesmente não está com saco, ou está cansada.
Já quando se trata de pessoas que a gente quer foder... bem, daí a coisa muda totalmente.
A gente está sempre disponível. Não interessa o quanto seja importante o relatório que você tem que entregar amanhã – a gente dá um jeito de ver o cara.
A gente não peida. Podemos nos contorcer de cólica, mas a gente não levanta e vai cagar!
A gente nunca vai aparecer toda feia. Mesmo doente, de ressaca, acabando de acordar, a gente corre pro banheiro e passa por mini-transformação: de monstro a princesa em 5 minutos.
A gente não fala tudo que quer. Muitas vezes, nem de coisas que o cara faz que nos magoam... às vezes, muito.
A gente ouve algumas coisas sobre o nosso jeito de ser, ou sobre o jeito de ser de outras pessoas, que o cara diz que não curte e corre pra tentar não fazer. Aí a gente pára de fumar, de beber, de sair, de estralar os dedos, de limpar a boca de um certo jeito... e, sabe o quê? Por mais que a gente tente não mudar, que a gente saiba que isso não é jeito de viver, a gente continua fazendo – e nem percebe.
Depois que o rolo termina... a gente percebe tudo o que fez pra preservar esse rolo e se amaldiçoa por “ter se empenhado tanto por aquele desgraçado que não me merecia!”.
Mas a pergunta fica: se o cara é só mais um amigo com o qual a gente transa... por quê tudo isso?
Na real... a gente acaba se mostrando como é. Mas demora muito mais tempo. Com amigos é pá-pum! Não gostou? Foda-se! Você é meu amigo, ou não? E me pergunto se não devíamos tomar muito mais cuidado com os nossos amigos, que nos agüentam de todas as formas, do que com um esquema, que, a qualquer sinal de perigo, arruma suas coisas e sai fora...
É sério! Essa dúvida está me afligindo ultimamente... fiquei me perguntando isso depois de conhecer um cara outra noite. Reparei que eu estava agindo de forma diferente. Que falava de um jeito diferente. Sobre coisas que não falo normalmente com meus amigos. Reparei que estava excessivamente preocupada com o meu cabelo. Com a minha roupa. Reparei que a minha profissão, de repente, ficou muito mais importante para o futuro do mundo do que eu realmente paro pra pensar...
Por que a gente faz isso?
Por que, quando estamos a fim de alguém, não nos apresentamos exatamente como quando estamos a fim de sermos amigos de alguém? Por que tanto cuidado?
Quando conhecemos alguém e queremos ser amigos desse alguém... é de um outro jeito. Queremos nos mostrar – como somos. Com defeitos, com problemas, com carências e todo tipo de imperfeição. Nossas imperfeições são importantes!
Não temos tanto medo de perder um amigo por dizer o que pensamos, o que sentimos. Não ligamos se nossos amigos nos vêem no nosso pior dia – de calça de moletom, cabelo esgruvinhado, mau-humor, com meia e chinelo havaiana.
Nós arrotamos na frente dos nossos amigos. Se estamos com dor de barriga, simplesmente levantamos e dizemos: “vou cagar”. E nossos amigos dizem “ok, tente não interditar o banheiro de novo”. Nós podemos e queremos ser a gente mesmo!
E, se nosso aspirante a amigo não gostar, a gente procura alguém que goste. Então temos vários amigos que curtem a gente assim mesmo: baladeiras, taradas, bêbadas, rockeiras, fumantes, sem noção, grossas, intensas, choronas, wathever!
A gente não liga de dizer pros nossos amigos que não está a fim de sair porque tem bilhões de coisas pra fazer, pra pensar, ou, porque simplesmente não está com saco, ou está cansada.
Já quando se trata de pessoas que a gente quer foder... bem, daí a coisa muda totalmente.
A gente está sempre disponível. Não interessa o quanto seja importante o relatório que você tem que entregar amanhã – a gente dá um jeito de ver o cara.
A gente não peida. Podemos nos contorcer de cólica, mas a gente não levanta e vai cagar!
A gente nunca vai aparecer toda feia. Mesmo doente, de ressaca, acabando de acordar, a gente corre pro banheiro e passa por mini-transformação: de monstro a princesa em 5 minutos.
A gente não fala tudo que quer. Muitas vezes, nem de coisas que o cara faz que nos magoam... às vezes, muito.
A gente ouve algumas coisas sobre o nosso jeito de ser, ou sobre o jeito de ser de outras pessoas, que o cara diz que não curte e corre pra tentar não fazer. Aí a gente pára de fumar, de beber, de sair, de estralar os dedos, de limpar a boca de um certo jeito... e, sabe o quê? Por mais que a gente tente não mudar, que a gente saiba que isso não é jeito de viver, a gente continua fazendo – e nem percebe.
Depois que o rolo termina... a gente percebe tudo o que fez pra preservar esse rolo e se amaldiçoa por “ter se empenhado tanto por aquele desgraçado que não me merecia!”.
Mas a pergunta fica: se o cara é só mais um amigo com o qual a gente transa... por quê tudo isso?
Na real... a gente acaba se mostrando como é. Mas demora muito mais tempo. Com amigos é pá-pum! Não gostou? Foda-se! Você é meu amigo, ou não? E me pergunto se não devíamos tomar muito mais cuidado com os nossos amigos, que nos agüentam de todas as formas, do que com um esquema, que, a qualquer sinal de perigo, arruma suas coisas e sai fora...
6 comentários:
Bom, eu acho que uma coisa não tem nada a ver com a outra. Pq qdo a gente está com um cara a gente quer dar pro cara que a gente quer. Qdo a gente está com amigos a gente (geralmente) não quer dar pra ele (isso não é regra né?, sei mto bem disso). Mas, voltando: eu n tenho tesão por um cara que fica peidando, arrotando ou dizendo merdas na minha frente, mto menos pelos que cagam de porta aberta ou que avisam na maior cara de pau "tô indo cagar". Duvido que um cara tenha tesão por mim se eu fizer essas coisas todas. Isso de se arrumar, se fazer, é coisa que meio natural eu acho qdo vc quer copular hehehehehhehehe Veja o pavão. Acho que pra isso fizeram as amizades e os amores, pra gente saber a diferença...rs. Olha, sei que trancar pum não é uma coisa mto saudável, mas peidar na cara dos outros só se vc não quiser fazer nada mais íntimo depois. Já pensou vcs dois pelados, altos tesão e de repente vc lembra que há 10 minutos atrás a criatura deu um arroto fenomenal e um peido de estremecer as paredes e empestar o quarto. Desculpe, mas é foda sentir tesão desse jeito. Vc pode até sentir, mas duvido que não pense nisso durante um 69 por exemplo e caia na gargalhada! Acho que é isso. E é o seguinte: esse anão deve ter pau grande! hehehehehehehheehe
É, na fase inicial de um relacionamento, eu concordo com a Mari. É estranho, mas com a convivência é possível fazer essas coisas e ainda gostar da pessoa. Acho que esses troços são pequenos quando a gente realmente gosta de alguém. Claro que nao precisa escrachar....
Ah pára né? Aí já é amor demais. Acho que não sei amar mto desse jeito...hehehehehhehe bom, do jeito que a coisa da difícil quem sabe eu ature uns punzinhos de vez em quando, mas só de vez em quando e que n seja na minha cara... hehehehehhehehe
cara! o q eu tou tentando entender é: qual a diferença entre kerer namorar algém e ter um amigo?
acho q isso vai ficar mais claro no meu próximo texto.
por mais q vcs tenham se detido nos peidos e arrotos, minha questão é mais profunda! uahuahuau!
vcs já pararam pra pensar nisso?
tipo... é só o tesão? é só o fato de vc kerer ou não dar pra akela pessoa? isso muda tudo??
aguardem o próximo texto...
p.s.1: ELE ERA COLOMBIANO! E NÃO ERA ANÃO! ERA SÓ BAIXINHO! BATIA ONDE DEVIA: COM A BOCA NOS MEUS PEITOS! HUAHUAHUAHUUHA!
p.s.2: EU NÃO DEI PRA ELE, AINDA...
p.s.3: ELE NÃO PARECE SOFRER DE S.P.A. OU ELE É BEM AVANTAJADO, OU USA MEIAS EM LUGARES INDEVIDOS... UHAUHAHUAUHAUHA!
ah! e eu tava preocupada com o cabelo por causa do cabeludo tatuado q eu peguei depois do anã..., digo, colombiano!
o colombiano eu nem vi de onde veio...
era muito pequeno! ahuhauuhauha!
Continuo achando que dá pra ser amigo é claro, mas me desculpem, num outro nível de amizade. Existe diferença sim, mesmo que a scarlett ache que podemos nos comportar da mesma forma. Não sei. Acho que amigo atura por mais tempo, o cara que vc fica nem tanto. Querida, pq passada a paixão, qdo as pessoas se conhecem verdadeiramente como são geralmente elas se separam? Meu, acho que essa questão envolve um outra linguagem, uma outra forma de agir, de gostar, sei lá tb porra.... mas dá pra ser amigo e dar pro amigo, isso dá, ow se dá, mas bom, voltando ao assunto do peido e dos arrotos, heheheheheheheh, eu ainda acho que é mau isso, rs. Já fui casada querida e mta coisa que mina um relacionamento é esta merda de excesso de intimidade.
Postar um comentário