segunda-feira, outubro 29, 2007

Um Sinal!!!


Agora chega de poesias fofinhas e sérias. Quero é chutar o balde mesmo.
Esse estado de suspense, de incógnita, de não sei bem o que vai dar, já está me irritando demais. E olha que eu sou bastante paciente. Cansei! Quero enfiar o pé na jaca!
Acho que já dei trégua o suficiente para o meu coração. Está na hora de sofrer de novo, de doer de novo, de ficar deprimida e chorar junto com as novelas.
Toda essa postura compreensiva anda me estressando mais do que as tristezas das paixões mal-resolvidas (ou bem resolvidas, mas que doem do mesmo jeito).
O negócio é o seguinte: quer ficar comigo? Fala logo que quer! Faça alguma coisa pra eu saber que você quer! Não quer? Fala logo também!
Esse papo de “é tudo muito complicado, porque a vida não é assim, porque há coisas a serem consideradas, porque vamos ver”, porque blá blá blá, já me cansou!
A falta de papo também me irrita. A gente se cala pra não ter, exatamente, que dizer o que sente, o que quer, o que pensa.
Eu quero te beijar pô! Ainda não deu pra perceber? E você?
Me colocam assim, num estado de suspensão, em que eu não posso nem me lançar em novas conquistas, em novas pessoas, em novas paixões, mas que também, não me dão nenhum sinal de que alguma coisa vai sair dessa historinha.
E eu no meio, feito um joão-bobo que não sabe se corre pra um lado ou para outro, enquanto jogam o meu coração pra lá e pra cá.
E a minha vontade era a de me jogar de cabeça, seja lá para qual lado. De repente, curtir sem rodeios essa promessa de paixão. Apertar a tecla “foda-se” mesmo e ver no que dá. Mas viver mesmo, sem medo, sem dó. Sem pensar nas conseqüências. Elas são para depois.
Depois eu fico triste, depois eu vou me recuperar, depois eu vejo no que dá. Porque, na verdade, pior do que a possibilidade de um depois estragado é esse meio sem fim. Um meio que não se desenvolve, um monte de ansiedades, de medos, de sonhos que simplesmente não vêm!
É claro que esse meio existe sempre e é até gostoso. Uns frios na barriga, uns encontros estranhos, daqueles que a gente não sabe o que dizer. Uns olhares pra baixo, umas vontades de beijos que acontecem num dia, mas não em outro. Mas, a vontade é de acelerar todo esse processo, como se as horas passassem e a gente só percebesse minutos.
Mas, às vezes, esse meio se prolonga por tanto tempo, que todo esse joguinho acaba perdendo a graça. E eu curto a minha vida com mais sal...
E o mais bobo de tudo é que... é tão difícil encontrar alguém com quem role uma sintonia... que, quando eu encontro, acho um desperdício deixar tudo isso passar por medo... por pensar demais...

Queria só um sinal... vermelho ou verde. Esquerda ou direita. Só não quero mais ficar parada, pensando no que poderia fazer.

Nenhum comentário: